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Inflação desacelera em janeiro, mas preços dos alimentos voltam a subir

Inflação desacelera em janeiro, mas preços dos alimentos voltam a subir

08/02/2024 16:45
Fonte: Da Redação
Inflação desacelera em janeiro, mas preços dos alimentos voltam a subir

inflação oficial do país desacelerou e ficou em 0,42% em janeiro, informou nesta quinta-feira (8) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) teve uma queda de 0,17 ponto percentual em relação a dezembro, quando variou 0,56%. Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 4,51%. Em janeiro de 2023, a variação havia sido de 0,53%.

O resultado deste mês foi influenciado pelo aumento nos preços de alimentos e bebidas, que subiram 1,38%. No grupo, a alimentação no domicílio subiu 1,81% Contribuíram para este cenário as altas da cenoura (43,85%), da batata-inglesa (29,45%), do feijão-carioca (9,70%), do arroz (6,39%) e das frutas (5,07%).

 

“O resultado de janeiro tem, assim como em dezembro, o grupo alimentação e bebidas como principal impacto. O aumento nos preços dos alimentos é relacionado principalmente à temperatura alta e às chuvas mais intensas em diversas regiões produtoras do país”, explica o gerente da pesquisa, André Almeida. É a maior alta de alimentação e bebidas para um mês de janeiro desde 2016 (2,28%).

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta em janeiro. Depois da alimentação, destaca-se a alta de Saúde e cuidados pessoais (0,83% e 0,11 ponto percentual).

No entanto, o grupo Transportes registrou queda no índice de janeiro (-0,65% e -0,14 ponto percentual), com o recuo na passagem aérea, após sequência de aumentos, subitem com maior impacto individual no índice do mês (-15,22% e -0,15 ponto).

Os demais grupos ficaram entre o -0,08% de Comunicação e o 0,82% de Despesas pessoais.

“Historicamente, há uma alta dos alimentos nos meses de verão, em razão dos fatores climáticos, que afetam a produção, em especial, dos alimentos in natura, como os tubérculos, as raízes, as hortaliças e as frutas. Neste ano, isso foi intensificado pela presença do El Niño”, destaca André.

PortalCoremas com R7

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